Ademir Luiz do Prado1,5; Waldemar Volanski1,3; Liana Signorini1,3; Vivian Rotuno Moure1,2 Glaucio Valdameri1,2; *Mauren Isfer Anghebem2,4; *Fabiane Gomes de Moraes Rego1,2; Geraldo Picheth1,2
*mauren_isfer@hotmail.com; *fgmrego@gmail.com
Introdução: A Síndrome Respiratória Aguda Grave é uma doença viral que tem como agente o coronavírus SARS-CoV-2. A identificação dos casos positivos é procedimento essencial para monitorar o processo pandêmico, identificar os contatos do infectado e planejar as ações de Saúde Pública para limitar a expansão da viremia. Objetivos. Comparar as frequências de positividade para COVID-19 com testes rápidos no sangue em duas instituições Públicas durante a pandemia. Material e Métodos. Registros sem duplicidade ou homonímia de banco de dados do Laboratório Municipal de Curitiba (LMC; n=18987), e Hospital de Clínicas (HC-UFPR; n=8576), ambos em Curitiba, Estado do Paraná. Projeto aprovado pelo comitê de ética (CAAE 68027317.7.0000.0102 e CAAE 43948621.7.3001.0096). O período de coleta dos dados foi de julho de 2020 a janeiro de 2021. No LMC foi utilizado o reagente imunocromatográfico One Step COVID-2019 (Celer). No HC-UFPR, foram empregados diferentes testes para detecção de IgG e IgM. Os bancos de dados das instituições em estudo foram processados com ferramentas computacionais AWK para extração e limpeza dos dados e a linguagem de programação Python com as bibliotecas Pandas e Matplotlib para a análise dos dados. Estatísticas descritivas e teste do Chi-quadrado foram empregados. P<0,05 foi considerado significativo. Resultados e Discussão: Os pacientes apresentaram idade (mediana) de 47 (32-62) anos. Para o LMC a positividade foi 13,3% dos casos predominante em homens (51,2%) e no HC-UFPR a foi de 45,3% e predominância em mulheres de 58,7%, diferenças significativas (P<0,001). Os resultados refletem as características dos serviços públicos estudados. Para o ambiente hospitalar são encaminhados casos mais severos justificando a elevada positividade. Conclusão: A positividade no ambiente hospitalar (HC-UFPR) foi 3,4 vezes superior à observada no LMC que atende pacientes ambulatoriais, sendo a informação relevante para o planejamento das ações em processo pandêmico para os gestores públicos.
Palavras-chave: SARS-CoV-2; indicadores, gestão da saúde